É tarefa de cada cristão entrar em cada casa e anunciar a Cristo. Cada criança que hoje aprende sobre Jesus, amanhã será um homem capaz de escolher seu Caminho.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Adoração Como Oferta a YHVH

Adorar é ofertar a quem é o legítimo doador de todas as coisas. A esse Deus benevolente deve se oferecer o melhor sacrifício de louvor (Hebreus 13:15, 16), sem esquivar-se ao valor como fez Davi e disse: "não oferecerei ao Senhor meu Deus holocaustos que não me custem nada" (II Samuel 24:24). Porque a adoração é um doar e um doar-se a Deus. Haverá bênçãos e satisfações, mas serão frutos benéficos dessa piedosa e transformadora doação humana. "Adoração é, no final das contas, submissão a Deus."
Todo este sentido da música como parte da adoração da igreja pode, todavia, apreciar-se melhor à luz da notável sentença de William Temple: "Adoração é a submissão de todo nosso ser a Deus. É tomar consciência de sua santidade; é o sustento da mente com sua verdade; é a purificação da imaginação por sua beleza; é a abertura do coração a seu amor; é a rendição da vontade a seus propósitos. E tudo isto se traduz em louvor, a mais íntima emoção, o melhor remédio para o egoísmo que é o pecado original."
Ensina-se que a música é uma arte, e que a arte é basicamente expressão. Mas não se deve esquecer que a música cristã é um meio de expressão religiosa. Uma expressão humana, dentro de um indubitável marco teológico.
Neste contexto a música sacra primeiramente deve ser expressão de Deus. É criada e executada por seres humanos, mas leva à sublime intenção de expressar a Deus. Por isso, "a música cristã deve incluir a melhor expressão humana possível daquilo que a cultura percebe ser a auto-revelação de Deus à humanidade".
Junto com a pregação bíblica, o canto cristão pode ser um canal de comunicação entre Deus e os homens. A adoração levará em conta a transcendência e a imanência de Deus (Isaías 57:15). Deus é anterior e está além da criação, mas veio a nós em Cristo e no Espírito Santo. A transcendência de Deus promove a reverência, e a imanência torna possível a comunhão. A música da igreja deve apresentar a Deus tal como a Escritura o revela: um Deus que desperta o temor reverente tanto quanto o gozo cristão.
Também é certo que a música é uma expressão de prazer, e que a música cristã não tem porque renunciar a ele. Porque, "a menos que os adoradores encontrem algo de prazer... numa determinada linguagem de música cristã, provavelmente não serão edificados nem pela música nem pela letra". "Sem dúvida, há perigos potenciais relacionados com a experiência de prazer gerado pela música cristã". Existe o risco de fazer do prazer da música um fim em si mesmo, de limitá-la a uma experiência puramente estética, transformando-a num "entretenimento religioso".
A música também é expressão de emoção. As emoções parecem revalorizar-se na adoração atual, e não há dúvida de que "a música fala ao coração". Alfred Küen expressa que todo o ser: "espírito, alma e corpo, os sentimentos e a vontade, assim como a inteligência, deveriam estar envolvidos no culto".


"Portanto, ofereçamos sempre por ele a Deus sacrifício de louvor, isto é, o fruto dos lábios que confessam o seu nome. E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque com tais sacrifícios Deus se agrada. "(Hb 13:15, 16)

Leia na íntegra em: http://www.musicaeadoracao.com.br/artigos/adoracao/adoracao_musica.htm#t5

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