O arminianismo holandês foi originalmente articulado na Remonstrância (1610), uma declaração teológica assinada por 45 ministros e apresentado ao estado holandês. O Sínodo de Dort (1618–19) foi chamado pelos estados gerais para mudar a Remonstrância. Os cinco pontos da Remonstrância afirmam que:
- a eleição (e condenação no dia do jugamento) foi condicionada pela fé racional ou não-fé do homem;
- a expiação, embora qualitativamente suficiente à todos os homens, só é eficaz ao homem de fé;
- sem o auxílio do Espírito Santo, nenhuma pessoa é capaz de responder à vontade de Deus;
- a graça não é irresistível; e
- os crentes são capazes de resistir ao pecado, mas não estão fora da possibilidade de cair da graça.
O ponto crucial do arminianismo remonstrante reside na afirmação de que a dignidade humana requer a liberdade perfeita do arbítrio.
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Desde o século XVI, muitos cristãos incluindo os
batistas (Ver
A History of the Baptists terceira edição por Robert G. Torbet) tem sido influenciados pela visão arminiana. Também os
metodistas, os
congregacionalistas das primeiras colônias da Nova Inglaterra nos séculos XVII e XVIII, e os
universalistas e
unitários nos séculos XVIII e XIX.
O termo arminianismo é usado para definir aqueles que afirmam as crenças originadas por Jacobus Arminius, porém o termo também pode ser entendido de forma mais ampla para um agrupamento maior de idéias, incluindo as de
Hugo Grotius,
John Wesley e outros. Há duas perspectivas principais sobre como o sistema pode ser aplicado corretamente:
arminianismo clássico, que vê em Arminius o seu representante; e
arminianismo wesleyano, que vê em John Wesley o seu representante. O arminianismo wesleyano é por vezes sinônimo de metodismo. Além disso, o arminianismo é muitas vezes mal interpretado por alguns dos seus críticos que o incluem no
semipelagianismo ou no
pelagianismo, ainda que os defensores de ambas as perspectivas principais neguem veementemente essas alegações.
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